
O Banco Central atualizou suas projeções para a economia brasileira, elevando a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,9% ao final de 2023. No entanto, a instituição também projeta um aumento da inflação, que está acima da meta estabelecida pelo governo.
De acordo com o BC, o crescimento econômico no segundo trimestre foi 0,9%, um resultado melhor do que o esperado. O desempenho do setor agrícola também contribuiu para esse resultado positivo.
A projeção de crescimento para 2023 foi revisada de 2,0% para 2,9%. Já para 2024, a expectativa é de um crescimento de 1,8%, com uma menor contribuição da agropecuária para a economia brasileira.
Quanto à inflação, o índice acumulado em 12 meses aumentou de 3,9% em maio para 5% em agosto, como era esperado pelo Banco Central. Segundo a instituição, essa alta se deve ao período de cálculo que deixou de incluir os meses de 2022 em que houve diminuição de impostos e de preço dos combustíveis.
O BC ressalta que os núcleos de inflação ainda estão acima da meta, mas continuam em queda, o que indica um processo de desinflação em andamento. No entanto, as expectativas de inflação futura por parte dos analistas econômicos ainda estão acima da meta de 3% estabelecida pelo governo.
Essas informações fazem parte do Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central nesta quinta-feira (28). O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, juntamente com o corpo técnico, detalhará os dados em uma coletiva de imprensa a partir das 11h.